
Ser ético torna-se algo ímpar na vida de um jornalista. Seria bom se a teoria funcionasse como na prática, mas não é bem assim. Alguns profissionais da área, buscando destaque, acabam colocando a carreira em jogo. Inventar notícias , acontecimentos e relatos foram as armas escolhidas por Orson Welles e Stephen Glass.
Orson Welles criou uma ilusão. Uma invasão à Terra. Milhares de pessoas foram enganadas e colocadas em alerta. O programa e seu roteiro foram excelentes, mas a ética foi esquecida. Os avisos e pistas que foram dados certamente passaram em branco. Correto ou não, Orson Welles ficou conhecido. Ao meu ver, foi um exemplo de falta de coerência e ética. As conseqüências que podia causar foram deixadas de lado, afinal, o programa foi ao ar.
Não era só antigamente que pessoas brincavamde iludir os outros. Stephen Glass tinha tudo que um jornalista gostaria, menos ética. Inventou matérias, enganou pessoas, faltou com o compromisso ético.
Acredito que informar não é para qualquer um. O compromisso com a verdade deve existir. Em que lugar estaríamos se até nossas fontes de informação fossem falsas? No caos, certamente. Mesmo assim, somos surpreendidos com casos de incoerência e desrespeitocom o público. Esses não foram os primeiros e nem serão os últimos casos. Falta caráter no jornalismo. Afinal, estamos lidando com a formação de opiniões. Os profissionais do amanhã devem seguir uma carreira séria. Um jornalista ético pode ter algumas dificuldades pelo caminho, mas nunca perderá a confiança daqueles que o fazem profissional: seu público.
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